Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro,
o abraço apertado ou mesmo o estar ali,
quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos
que estamos pra chorar,
que desejamos uma presença amiga,
a nos ouvir paciente, a brincar com a gente,
a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis,
nos seja de uma sinceridade inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou
nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado,
mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou aqui!
William Shakespeare
Um amor assim é o sonho realizado de todos nós. Quem sabe, a qualquer momento esse devaneio deixe de ser apenas palavras e se torne realidade?
ResponderExcluirFraternal abraço do amigo Gilbamar.
Lindo texto, Marcela. Lindo, mesmo.
ResponderExcluirNão o conhecia. Obrigado!
Muito contente ao saber que você voltou a atualizar seu canto. Muito mais ainda, ao ler este texto.
E, por aqui, se ficou!
ResponderExcluirQuero ler coisas novas. Cadê você, blogueira?
Não conhecia o texto, mas gostei imenso, bem como da foto ;)
ResponderExcluir**
passeando, por fotos d recomeço..encontrei teu blog, lindo texto..
ResponderExcluirbju